Planos e Planejamento

Todos sabemos que é importante ter planos e metas para termos clareza sobre o alinhamento com nosso objetivo final ou percebermos se estamos nos afastando dele. Nunca fui muito organizado nesse aspecto; sempre fiz as coisas de forma mais "intuitiva" ou, melhor dizendo, "de cabeça". Recentemente, comecei a refletir sobre o quanto preciso acumular para atingir o nível FAT FIRE, como farei as retiradas, em quanto tempo chegarei lá e qual será o impacto caso eu decida postergar a aposentadoria por mais um ou dois anos. Quanto poderei retirar, nesse cenário?

Além disso, percebi a importância de investir em ativos menos voláteis, especialmente nos primeiros anos do FIRE. Isso porque consumir enquanto se vende ações ou ETFs em um momento de baixa do mercado pode gerar grandes perdas, e em alguns casos, comprometer todo o plano de longo prazo. Meu planejamento inicial era rodar de motorhome pelo Brasil, mas, infelizmente, a situação de criminalidade no país tem piorado rapidamente, o que me fez repensar essa ideia. Com o tempo, amadureci minha visão sobre esses riscos.

Sobre a carteira de investimentos para o FIRE, ainda estou elaborando e talvez a finalize até o final do ano. Por enquanto, sigo aportando mais de 90% fora do BTC, buscando maior equilíbrio. Embora tenha convicção sobre esse ativo, não posso me prender a ele nesse estágio. Preciso de uma diversificação que me permita mitigar riscos, especialmente porque vou declarar FIRE nos próximos anos.

Com base nisso, vou desenvolver uma planilha para acompanhar o progresso e estruturar três objetivos principais para o FIRE. Uma das opções que estou considerando é mudar de país e manter a empresa em operação, aumentando significativamente a remuneração dos colaboradores, que terão mais responsabilidades.

Para o longo prazo, após atingir o FIRE, considero três cenários:

1. Mudar para o Paraguai, Uruguai ou Argentina. Após alguns anos de FIRE, gostaria de viajar para diversos lugares, mantendo a empresa em operação e administrando-a remotamente. Planejo aumentar os salários dos colaboradores ou até torná-los sócios, dobrando a remuneração atual, para que assumam maiores responsabilidades.

2. Permanecer na cidade onde estou atualmente e aumentar o padrão de vida, possivelmente mudando de bairro. Manter os negócios como estão por mais alguns anos, visando maior segurança financeira e a possibilidade de realizar novos aportes.

3. Vender a empresa e viver a independência financeira em sua plenitude, sem estar vinculado a um local específico. Com isso, poderia me mudar para outro país ou até mesmo para uma nova cidade no Brasil.
   
   
   E se fosse você, venderia sua empresa após atingir FIRE ou ainda ficaria receoso de se desfazer da "galinha dos ovos de ouro" ?

Novamente aos 450k

  Novamente aos 450k. Mas tudo indica que teremos uma virada até o fim do ano e com os juros baixando nos EUA significa mais dinheiro entrando em BTC. Bom, comecei diversificando um pouco mais comprando MSTR (que seria basicamente BTC alavancado) e comprei um pouco de VT, estou com 3% no exterior e pretendo chegar a 10% com os aportes até o fim do ano. 

   Recentemente, houve uma série de acontecimentos, incluindo o banimento do Pablo Marçal no Twitter, censura prévia e até mesmo o congelamento das contas da Starlink, gerando uma grande confusão. Estava assistindo a um vídeo do canal "Primo Pobre" com uma entrevista de Pablo Marçal, onde ele discutia conceitos de "útil", "fútil" e "necessário". Segundo ele, o mercado de luxo se distingue desses conceitos.

   Marçal explicou que itens fúteis são aqueles que são comprados sem a intenção de serem usados, resultando em um desperdício de recursos. Por exemplo, um espremedor de laranjas básico, que é suficiente para o uso doméstico, é considerado necessário. No entanto, um espremedor industrial para uso doméstico pode ser visto como fútil, pois muitas vezes fica parado sem uso, enquanto para um restaurante, ele seria um item útil.

   Sobre o mercado de luxo, Marçal argumenta que ele é um segmento à parte, onde os gastos frequentemente são vistos como desnecessários para a maioria das pessoas. Esse tipo de mercado muitas vezes representa despesas que muitos consideram desperdício, justamente porque não atendem a uma necessidade prática imediata.

   O mercado de luxo é extremamente lucrativo e cria uma escassez artificial, onde simplesmente ter dinheiro não é suficiente para adquirir certos itens. A exclusividade e a dificuldade de acesso são estratégias que valorizam esses produtos e sustentam seus preços elevados. Esse mercado não só é guiado por fatores econômicos, mas também por prestígio e status, oferecendo uma distinção social que atrai consumidores dispostos a pagar preços exorbitantes. Assim, já devem ter falado da frase "Trabalhar para pobre é pedir esmola para dois".